domingo, 29 de março de 2009

Mais Vila Verde















Eu fiz dezenas de fotos para o exercício 7. Foi divertido sair pelas ruas do condomínio onde eu moto fazendo fotos das paisagens que me encantam diariamente e de detalhes que fazem toda a diferença na vida de quem mora por aqui. Mas na hora de inserir as fotos, decepção. Não consegui posicioná-las como queria no blog. Pensei que daria para arrastar as fotos de lugar, ir intercalando texto e fotos, mas a cada foto inserida, bah, elas iam lá para o alto por mais que eu quisesse que ficassem abaixo de um parágrafo qualquer. Bom, o jeito foi abrir uma nova postagem para inserir mais algumas.










Nota: moro aqui há dois anos, neste pequeno paraíso!


De volta para o campo








Houve tempos em que o homem abandonou
o campo em direção à cidade grande,
agora faz o caminho de volta.


A fuga da poluição, do barulho diurno e noturno, da violência e do trânsito da capital paulista é o que tem levado centenas de famílias para uma pequena “ilha verde” nos arredores da cidade, a cerca de 40 km de São Paulo: a Associação dos Amigos do Vila Verde, um loteamento em condomínio com 1339 lotes, em uma área de 1.245.813 m2, onde já foram construídas 650 casas de alto padrão e onde vivem cerca de 2.500 pessoas.

Não tão longe da grande metrópole que impossibilite que aqueles que necessitem continuar trabalhando por lá assim o façam, nem tão perto que a “contamine” com as mazelas da capital.


O diferencial do local é que da área total, 51% são áreas de preservação onde até acontece um programa de reabilitação e reintrodução à natureza de espécies silvestres, que são apreendidas pelo IBAMA.

Para o professor de teatro Manoel Ochoa, que se mudou para o local com a família há dois anos, o contato com a natureza é um presente divino conquistado, é claro, com muito trabalho e sacrifício. “Apesar do trânsito que enfrentamos para ir e voltar de São Paulo todos os dias, é renovador chegar do trabalho no final do dia e sentir o cheiro dos eucaliptos na estrada, avistar uma coruja, um filhote de veado, um gambá atravessando a rua”, conta. “E estimulante levantar pela manhã, abrir a janela do quarto e ver sagüis e esquilos saltitando pelas árvores de nossa área de preservação."

De acordo com o estatuto do condomínio, cada lote tem de preservar 20% de sua área, ou seja, naquele espaço não se pode cortar as árvores. O condomínio ainda realiza coleta seletiva de lixo e tem um Centro Cultural onde são realizadas palestras sobre temas ecológicos e onde também são exibidos filmes com essa temática para as crianças.


O jornal e o site da Associação são outros veículos de informação e conscientização da população fixa e flutuante do condomínio. Não se pode esquecer que apesar de atrair prioritariamente os amantes da natureza, o condomínio ainda sofre com a ação daqueles que acham que derrubar toda a mata do próprio terreno não vai fazer muita diferença, daqueles que ainda insistem em correr pelas ruas acima da velocidade máxima estabelecida de 30 km/h, uma velocidade que seria mais segura para as crianças, para os pedestres e também para os animais que eventualmente atravessam as ruas.

O acesso ao condomínio é feito pelo km 36 da Rodovia Raposo Tavares, em direção à Estrada do Pau Furado, que no limite com o Itapevi se torna Estrada da Boa Vista. Conheça mais em http://www.vila-verde.org.br/


sexta-feira, 27 de março de 2009

Olhares sobre a infância




Edição de imagem
exercício 6 - módulo 3



Inicio aqui as primeiras postagens de olhares sobre a infância. As duas primeiras fotos foram editadas especialmente para o curso de jornalismo on line, usando o programa irfanwiew, muito fácil de baixar e utilizar.


Não senti nenhuma dificuldade em cortar e ajustar o tamanho das fotos. Foi muito fácil mesmo. A primeira foto, Infância Aquecida, foi recortada. A segunda, Infância Divertida, foi redimensionada.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Sean Goldman: a disputa

Monica - Sean

Não sei se era a notícia mais importante da semana como foi pedido no exercício 5 do módulo 3 do 3º Curso de Introdução ao Jornalismo 2.0, mas era o comentário que eu queria colocar no meu blog porque essa história me sensibiliza bastante.

terça-feira, 24 de março de 2009

domingo, 22 de março de 2009

Análise comparativa dos sites de busca

O Google me parece o mais eficiente dos sites de busca apesar de que os cinco primeiros links da busca não fossem muito relevantes, com uma crônica de blog, uma charge, um papel de parede bizarro, uma resenha de livro sobre o assunto e apenas um link com dicas para a cura do stress. O destaque, na minha opinião, é que antes de tudo isso, o google aponta para textos acadêmicos, o que poderia ser bem importante para uma pesquisa jornalística. Depois ele deixa bem claro com uma divisão o que são links patrocinados ou não.

O Yahoo encontrou um pouco mais de links que o google, teve uma coincidência no primeiro link e trouxe outros quatro um pouco mais relevantes que os do google, mostrando que pode ser uma boa opção para uma segunda busca.

A busca no Altavista teve resultado idêntico a do Yahoo mostrando ser desnecessário acessar aos dois buscadores em uma pesquisa. Eles devem usar mecanismo de busca bem similares se não idênticos.

A busca no Radar Uol encontrou bem menos resultados e seus cinco primeiros tiveram coincidências tanto com os resultados encontrados pelo Google, quantos os encontrados pelo Yahoo e Altavista. Só um dos links, o segundo, remeteu para um site inédito nos buscadores anteriores, justamente o site Saúde e Vida on Line, bem relevante para a pesquisa. No Radar Uol, também há uma divisão mais clara entre links patrocinados ou não.

Os outros sites de busca: Clust, Msn, Ask e Dog Pile trouxeram resultados bem irrelevantes para a pesquisa, o destaque nesses últimos foi uma animação com um hipopótamo e uma girafinha que cantam e dançam. Realmente ótimo para ajudar a diminuir o stress! No Dogpile ela apareceu em 4 dos cinco primeiros links e no ASK em três.
Obs: o Dogpile, ao contrário dos outros, não mostra o número total de links encontrados.

Exercício 4

quarta-feira, 18 de março de 2009

Minha experiência com o RSS

Eu já havia ouvido falar sobre o RSS, mas nunca cheguei a me informar a fundo sobre como funcionava. Fui mesmo prestar atenção nesse assunto agora no curso. Primeiro foi no chat, que descobri que havia um tal de Google Reader (GR), que não precisava instalar. Entrei, adicionei alguns sites favoritos com RSS e adorei ficar monitorando as notícias novas. Como o Google Reader não avisa que tem notícia nova, segui o conselho de uma das colegas de chat, que disse que deixa uma janelinha do GR sempre aberta e dá uma olhadinha sempre que dá um tempinho.
Já estava satisfeita com ele, mas para seguir o exercício do curso resolvi instalar um leitor de RSS também. O Castilho dizia que tinha a vantagem de avisar quando tinha notícia nova, porém, que deveria ser usado com cautela para não provocar uma enxurrada de avisos de novas notícias, ou seja, leitor de RSS só deve ser usado para aqueles sites que a gente tem de consultar várias vezes ao dia.
Ainda por sugestão de colegas mais experientes nesse jornalismo 2.0, baixei o FeedDemon (FD), que realmente foi muito fácil de instalar, tem tutorial e tudo. Achar páginas com RSS e inscrevê-las no FD também foi muito fácil. Mas apesar dos comentários de que a vantagem em relação ao GR parece mesmo ser a leitura da notícia em tempo real, ou seja, bem na horinha que ela é colocada na rede ainda estou tendo problemas de configuração do FD. Não recebo os avisos de atualização, nem sonoros nem de janelinha que sobem. Ou seja, pra mim, por enquanto o GR e o FD estão funcionando de forma similar. O que será que fiz errado? rssssss.

Memórias: de passivos a ativos

Lembro-me quando comecei a usar a Internet, nos primeiros anos da década de 90, época em que também comecei minha carreira jornalística. Para mim, Internet se tornou logo uma boa ferramenta de pesquisa para o trabalho e, claro, de troca de mensagens via e-mail. Na época, muita gente já usava também os chats, mas eu sempre achei que eram muito confusos, com muita gente escrevendo junto, sobre coisas diferentes, num mesmo espaço. Nessa mesma época, os internautas mais antenados, até chamados de micreiros, também começaram a usar um programa de comunicação instantânea chamado ICQ, mas confesso que nem cheguei a testá-lo, aquilo ainda não me fascinava.
Com o tempo, cada vez mais comecei também a me informar pelos sites de jornais e revistas. Viva a velocidade da informação! Viva a possibilidade de correção instantânea de informações incorretas. Seria o fim do erramos? A Internet, alíás, chegou como o cinema, que parecia anunciar a morte do teatro e na verdade só fez valorizar o mesmo. Chegou fazendo com que muitos previssem a morte do jornalismo impresso, mas fez com que o mesmo precisasse ser mais ágil e mais profundo.
Lembro-me da avalanche de jornalistas que deixaram os jornais e revistas na segunda metade da década de 90, com o lançamento de grandes portais como Uol, Terra, Ig, Cidade Internet e outros. Os salários eram fascinantes! As equipes de redação dos portais, enormes. O trabalho, comentavam, era enlouquecedor, diante da necessidade de atualização constante. Alguns jornalistas começaram a fazer entrevistas por e-mail, o que gerava polêmica em torno da confiabilidade das informações passadas por essa via.
Naquela época, os usuários da Internet eram consumidores passivos da informação, ou seja, consumiam, mas não produziam informação. No máximo, mandavam e-mails para os jornais comentando as notícias ou sugerindo reportagens e tudo isso passava pelo crivo de um mediador, alguém que iria avaliar se tais comentários ou sugestões deveriam ser publicados ou não no site.
O próximo passo foi a criação de sites pessoais ainda na década de 90, os usuários tinham de aprender a complicada linguagem html para fazer seus sites pessoais, mas mesmo nesses, qualquer interatividade se daria só por meio de troca de e-mails. Nessa época começaram a se popularizar os scaners pessoais o que permitia que as pessoas adicionassem fotos nas suas páginas. Essa etapa de minhas memórias sobre Internet é o que hoje se chama de web 1.0 ou velha web.
Na virada do século e do milênio, depois que percebemos que o mundo realmente não tinha acabado, surgem inovações tecnológicas que vão culminar no que hoje chamamos de web 2.0 ou nova web. Popularizam-se as câmeras fotográficas e filmadoras digitais, a banda larga ganha cada vez mais espaço entre os usuários, surge a Internet móvel, sem fio, os celulares enviam dados para a Internet e a web se torna plataforma abrigando programas de gestão de informações como Wikipédia, Youtube, Myspace, Flickr e Overmundo, programados para permitir que os usuários insiram e troquem informações, fotos, vídeos, músicas e tudo o que quiserem com outros internautas, inserindo seu próprio conteúdo nesses sites coletivos. Ou seja a web 2.0 é colaborativa, é socializadora, é coletiva, não tem limites. Na web 2.0 o bom conteúdo é a chave do sucesso e ele acontece com troca e colaboração permanente. Claro que o mau conteúdo está lá também e por isso o consumidor também tem “filtrar” o que vai consumir. A responsabilidade pelo que consome é toda dele.
Hoje, estou trilhando meus primeiros passos pela chamada Web 2.0, fazendo um rascunho de blog, começando a usar o RSS, o Google Reader... Mas já sonhando com o que será a Web 3.0. Viva a evolução e a coragem de evoluir com o tempo.